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A CAMINHO DOS ESTADOS UNIDOS

Na América o AC/DC iniciou sua turnê no The Waldorf em São Franscisco e Whiskey a Go Go em Los Angeles. Mas o Grande momento foi em New York onde a banda chegou a fazer duas apresentações em uma única noite. Abrindo para os Dictators no Palladium e com a banda Headliner no CBGB´s naquela mesma noite.
A banda teve outras grandes atuações como suporte para Rush e Kiss. Em 7 de dezembro de 1977 foi ravada a apresentação de radio Live from The Atlantic Studios, considerado por muitos superior a If You Want Blood... devido aos excessivos cortes e montagens desse último. Num determinado momento da gravação Bom pergunta.... vocês são todos de New yourk não é????
Então essa é para vocês: Hell Ain´t a Bad Place to BE.
No final do Ano AC/DC volta para Austrália para mais uma vez entrar em estúdio
Os shows ao vivo sempre foram um ponto forte do AC/DC, como pode ser constatado em If You Want Bool You´ve Got It, sem dúvida é um dos grandes pontos fortes e responsáveis pelo considerável sucessoconquistado pela banda até o momento. Contendo gravações de shows realizados durante a turnê de 1978, de suporte ao álbum Powerage contou novamente com a produção de Vanda & Young.
Por decisão da gravadora foi lançado somente com compilações dos shows com vários cortes e edições. O álbum teve boa receptividade, atingindo 13º posiçõa no Reino Unido. Esse período consolidou a banda como atração principal, junto com utilização de efeitos de palco com nuvens de fumaça cobrindo Angus que aparecia por detrás da bateria de Rudd. Esse período também marcou o fim de uma era na carreira do AC/DC, com a saída de Vanda &Young como produtores, que a essa altura estavam buscando novos desafios. Um novo produtor deveria ser contratado para dar continuidade aos trabalhos de carreira da banda. Não tardou para aparecer a indicação de Eddie Lrammer, produtor de Hendrix, Kiss, Led Zeppelin, no entanto não vingou por não atender as expectativas da Banda.
O empresário Michael Browning indicou o pouco conhecido Robert John Lange, que iniciou sua carreira trabalhando com artistas comoBob Geldof, The Motors e Grahan Parker, todos com características voltadas para o cenário pós punk. Apesar de nunca haver trabalhado com uma banda do estilo Hard Rock, teve a oportunidade oferecida pelo colega e vizinho em New York.
Lange aceitou o desafio e mudou-se para o Roundhouse em chalk Farm, Londres, onde foi iniciado o trabalho mais refinado do AC/DC com Bon Scott: Highway to Hell, mixado por Tony Plant.
Album poderoso com riffs clássicos e destaques para o trabalho feito com a voz de Scott, memorável.
Após o Lançamento do disco a banda inicia uma turnê americana tocando com artistas como pat Travers . Blackfoot e Molly Hatchet.
Highway to Hell, além da música que dava o título ao álbum contava como ritz como Touch To Much, Shoot Down in Flames, e a sinistra Night Powler.
O serial Killer americano Richard Ramirez declarou que Noght Powler era sua inspiração para ataques noturnos.
Em 18 de agosto voltaram para Londres para participarem de mais um grande show em sua carreira no Wembley Stadium, junto com uma das bandas favoritas de Angus, o The Who.
Uma seqüência de trabalhos se seguiram, com Def Leppard, Diamond Head e a gravação em Paris do vídeo que seria posteriormente lançado como documentário em 1980, Let There Be Rock. Tudo estava excelente para o AC/DC, Sucesso, boas vendagens, cada vez mais público e um futuro promissor, que seria ameaçado drasticamente.

A MORTE DE BON SCOTT

Na noite de 20 de fevereiro de 1980, Bon Scott foi encontrado morto em um carro estacionado em Dulwich. A notícia tomou de surpresa a mídia e os fãs do AC/DC em todo o mundo. Bon estava em Londres trabalhando em material para o novo álbum, quando na terça a noite foi jantar na casa do empresário de turnê Ian Jeffreym saiu às 18h 30m para o Music Machine para se encontrar com o pessoal do UFO Pete Waye Phil Mogg. Quando o clube fechou às 3:00 da manhã Bon saiu com um amigo chamado Alisdair Kinnear.
A versão de Kinnear é que ao voltarem para seu flat e Bon havia adormecido profundamente no banco de trás do carro. Não tendo forças para carregar Bon para dentro, decidiu deixá-lo dormindo no banco do veículo, cobriu-o com um cobertor, trancou o carro e o deixou lá por aproximadamente 15 horas. Quando voltou na noite seguinte Bon não dava nenhum sinal de vida. Desesperado, decidiu levá-lo até o King´s College Hospital, onde Bon chegou sem vida. Kinnear disse que Bon havia tomado sete doses duplas de whisky, mas para um beberrão como Bon o motivo era obviamente outro.
Outro nome apareceu, Joe King, um traficante que também estivera com Bon naquela noite. Existe a possibilidade de que antes de ir ao Music Machine naquela noite Bon havia encontrado King no apartamento de sua então namorada Silver Smith e injetado heroína e encontrado o Kinnear.
Até hoje a perda de Bon Scott para o AC/DC é irreparável. Bon tinha o carisma e a energia de um frontman que conectava toda a energia da banda.
Suas letras e estilos foram e ainda são únicos. Bon é o mais puro retrato de um cara simples, desajustado, que mostrou seu valor a todo o Reino Unido e todo o Mundo. Muitos colegas de Profissão fazem homenagens até hoje para Bon Scott, como por exemplo Ozzy Osborn na canção Suicide Solution, em seu álbum de estréia Blizzard of Oz.
Diz a lenda que muito do que foi gravado em Back in black tem a ver com o que Bon estava desenvolvendo na época, mesmo que não sendo creditado. Mas isso nunca iremos saber.